Ao longo do seu ministério público, Jesus saiu do seu caminhopara associar-se aos pobres, aos que sofrem e àqueles mais vulneráveis na sociedade. Ele visitou seus lares, veio à sua assistência, dirigiu-lhes a palavra como amigos e trouxe-lhes conforto e cura. Jesus identificou-se tanto com os pobres que chegou a dizer que a maneira como tratamos os pobres afeta diretamente a nossa relação com ele.
Em uma cena dramática do Capítulo 25 de São Mateus, Jesus descreve como, quando formos ao julgamento de Deus, o critério principal que ele usará para avaliar nossas vidas será o quanto nós servimos aos que passam necessidade. Alimentamos os famintos? Demos de beber aos que têm sede, demos acolhida ao forasteiro, vestimos o desnudo, visitamos os doentes e os presos? Aqueles que falharam em sua ajuda aos pobres e aos que sofrem, serão lançados em um castigo eterno, e Jesus explica o porquê: “todas as vezes que deixastes de fazer a um desses pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer.” (Mateus 25,45)
Essa é a razão pela qual Santa Teresa de Calcutá ensinou com frequência que a mensagem do Evangelho pode ser resumida com essas quatro palavras do Evangelho: “A mim o fizestes”. Nesta sessão, aprofundaremos a nossa consideração da Doutrina Social Católica, explorando como temos uma profunda responsabilidade de cuidar dos pobres, dos doentes, dos solitários e dos que sofrem no mundo no nosso dia a dia. E quando o fazemos, estamos amando a Jesus, quem se faz presente de uma maneira especial nos pobres.